A fase de ocupação do edifício é merecedora de especial atenção, pois nessa etapa, até mesmo em função da sua longa duração, concentram-se as maiores parcelas de impacto ambiental e de custos. A concepção adequada do edifício, o uso de materiais isolantes mais eficazes e de técnicas de circulação de ar pode permitir redução significativa dos impactos ambientais associados à energia necessária para aquecimento/refrigeração; projectos arquitectónicos que viabilizem o melhor aproveitamento da iluminação natural, conjugados ao uso das lâmpadas mais eficientes hoje disponíveis e de sensores de movimento, conduzem à sensível redução na demanda de energia para iluminação; o reaproveitamento das águas pode minimizar a necessidade de captação de água das redes municipais de abastecimento.
Os governos também têm um papel fundamental a desempenhar no engajamento de todos os agentes sociais rumo à maior sustentabilidade da construção civil, por meio de acções como:
- Educação e consciencialização dos moradores das casas, no sentido de orientar as suas escolhas e comportamentos na direcção de produtos, serviços e atitudes mais eco eficientes;
- Incentivo à melhoria da eficiência energética de prédios novos e já existentes e à introdução de inovações no projecto e operação de edifícios;
- Incentivo à renovação de prédios, com a adopção de tecnologias ambientalmente mais amigáveis.
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